segunda-feira, 28 de novembro de 2011

VII SENABRAILLE ONLINE

Evento: Senabraille

O VII Senabraille, evento da Federaçao Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições- FEBAB,  realizado em parceria com a Unicamp, em Campinas/SP, nos dias 27 a 30 de novembro, será integralmente transmitido pelas rádios Mundocegal, Vanmix e StudioRS.
Serão transmitidas as palestras e, se possível, os bastidores também. Teremos disponíveis diversos canais de interação, como MSN, Twitter e e-mail, onde empreenderemos o máximo esforço para garantir a participação, por meio de perguntas dos ouvintes da internet.
Abaixo seguem os endereços das rádios que transmitirão o evento:
 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Leitura Braille na Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul

Trabalho apresentado na Semana Acadêmica Integrada da Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.


Pretendemos com esse estudo contribuir para a conscientização dos bibliotecários da importância da acesibilidade, para te tal formar sermos profissionais que cumprem seu papel social na comunidade onde atuam.


Link da Apresentação: https://docs.google.com/present/edit?id=0AS7rkTSBpJ8VZGhidng4Z3RfMTM3Z3M4NDV3Z2I&hl=pt_PT

Link do Vídeo da apresentação.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Ordenar para Desordenar

"A prática bibliotecária essencial se concretiza no instante em que o profissional se coloca como mediador entre o acervo e o público. Isso engloba o sistema de recuperação, o ambiente e, com destaque, a relação humana. É através do dialógo que se torna possível chegar ao objetivo do leitor. O bibliotecário percorre o acervo descobrindo o pensamento de quem busca. O acervo é uma metáfora do cérebro. Cabe ao bibliotecário andar pelos dois caminhos conhecendo ambos- o leitor e o acervo. Só assim um poderá ter sentido para o outro."

MILANESI, Luiz. Ordenar para Desordenar. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Biblioteconomia, Bibliometria e Estatística


Um assunto de suma importância na área da Biblioteconomia, é o planejamento para aquisições de material bibliográfico em bibliotecas universitárias.
A biblioteca universitária tem como função disponibilizar a comunidade acadêmica o material bibliográfico necessário para o estudo, tanto para o público docente quanto o discente. Ela é especializada numa ou em várias áreas específicas do saber, e precisa disponibilizar em seu acervo as bibliografias das aulas que são ministradas nas universidades.
Para tal coisa, não basta somente termos uma listagem de livros ou periódicos para adquirir. É preciso que haja estudo do material que será de fato usado, e de quais livros podem contribuir para a qualidade do acervo.
Não esquecendo o caráter interdisciplinar do trabalho bibliotecário, podemos usar a estatística como uma ferramenta gerencial para estabelecermos planejamentos de aquisição de acervo. E podemos ver claramente a relação que a estatística pode ter, e deveria ter, com as bibliotecas através da bibliometria.
O bibliotecário que agrega diversos saberes para seu trabalho na biblioteca estará mais apto para prestar um serviço de qualidade, e a Estatística é um saber que pode auxiliar o cotidiano biblioteconômico.
A bibliometria é os métodos estatísticos usados para se estabelecer dados quantitativos sobre o fluxo informacional na biblioteca. Com esses métodos podemos ver de forma numérica a informação que está contida no acervo. Podemos perceber quais autores, livros e periódicos são mais citados em referências bibliográficas, consequentemente, tais informações são úteis para a aquisição de material relevante para a biblioteca. Sendo que relevante é um material de qualidade que será usado pela comunidade de usuários e não será somente mais um na estante, será um livro que irá contribuir com a disseminação de informação.
            Ao termos esses dados numéricos podemos usá-los para formar as estratégias de aquisição. A Estatística nesse contexto biblioteconômico serve para auxiliar o bibliotecário a ver de forma quantitativa os livros que são mais relevantes, mais citados ou pedidos pelos usuários. A Estatística se faz uma ferramenta útil por esses fatores na serviço de aquisição de acervo nas bibliotecas.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Bibliotecas como Organizações


O livro Biblioteca como Organizações, dos autores Alba Costa Maciel e Marília Alvarenga Rocha Mendonça, nos introduz que bibliotecários devem ter suas bibliotecas como organizações. E como organização é importante que se tenha estabelecido o objetivo da biblioteca. A biblioteca pode ter como objetivo contribuir para a disseminação da informação, transmissão de conhecimento ou ser o centro cultural de uma determinada comunidade. O objetivo da biblioteca varia conforme sua comunidade de usuários e seus propósito.
            Após termos os objetivos estabelecidos, é importante salientar sua hierárquia. Analisar como podemos atingir os objetivos e quais devem ser os primeiros. Para fazermos tal coisa, é necessário as tomadas de decisão.
                  A tomada de decisão está intimamente ligada com a organização de qualquer instituição. Numa biblioteca onde se trabalhar com a disseminação de informação. O bibliotecário deve estar ciente que a informação não se baseia somente nas necessidades de seus usuários. Informação não é somente o item solicitado pelo usuário. Mas a informação se estende numa área muito maior.       Tudo que ocorre na biblioteca e no meio em que ela está inserida é uma informação. E essas informações devem ajudar o profissional em suas funções. As funções de formação, desenvolvimento e organização das coleções é a parte do trabalho do bibliotecário, onde ele planeja uma política de aquisição, doação de itens entre outras coisas. Tudo referente ao seu acervo. Essa parte da gestão envolve a informação externa da biblioteca, pois para adquirir um acervo de qualidade para a comunidade de usuários. O bibliotecário tem o dever de estar inserido no meio onde as publicações ocorrem, mantendo-se atualizado sobre toda a temática de sua área. E estar ciente das necessidades dos usuários e quais os itens que eles desejam.
                  As funções de dinamização das coleções envolve o processamento técnico. Após passarmos da primeira etapa das funções do bibliotecário chegamos no processamento técnico. O livro depois de ser adquirido passa por esse processo para ser catalogado, classificado e preparado para a outra parte da função de dinamização que é a circulação e reprodução de seu acervo. Essa função é de importância para as bibliotecas, pois é a partir dela que a recuperação da informação será facilitada futuramente. Para termos um bom processamento técnico, o bibliotecário tem que se apropriar das ferramentas disponíveis, tudo para facilitar a recuperação de forma fácil e rápida.
                   A terceira função do trabalho do bibliotecário é a função gerencial. As funções gerenciais variam segundo a visão clássica e a de Mintzberg. A visão clássica divide-se em planejamento, organização, direção e controle. A visão de Mintzberg divide-se em interpessoais, informacionais e decisórias e de certa forma implementa a visão clássica. Não existe um conceito muito claro, pois as funções gerenciais  são bem fragmentadas. Mas elas existem porque as organizações tem diferentes funções trabalhando por um objetivo em comum.
                   Dentro da visão clássica podemos definir o planejamento como preparar as ações que podem vir a ocorrer. Um bom planejamento está preparado para ter soluções para todos os tipos de ações que podem acontecer, sejam boas ou ruins.
            A organização é a função de organizar, ou seja, a organização estabelece a estrutura para o uso de todos os recursos existentes para que tenham um bom desempenho em suas atividades. Para se organizar é preciso primeiramente planejar. Tendo-se o planejamento podemos criar a maneira de fazer ele funcionar.
                   A direção caracteriza-se pelo acompanhamento do desenvolvimento das atividades. A direção designa as atividades, e as acompanha, de seu início ao final. É o gerenciamento da execução das atividades.
                   Finalmente, temos o controle como a verificação dos resultados. É a análise de como foram feitas as demais funções da biblioteca. No contexto da biblioteca, o controle poderá avaliar a execução tanto de conjuntos de atividades ou elas individualmente.
                  Para complementar a visão clássica podemos analisar a visão de Mintzberg. Nessa visão temos a função interpessoal que é o relacionamento da instituição com tudo que é externo, sejam clientes, outras instituições e no caso da biblioteca temos as demais bibliotecas, livrarias, editores. As funções interpessoais são de representante da instituição, liderança e realizador de contatos. As funções informacionais é a coleta de informações referente a instituição. Essas informações podem ser tanto recebidas quanto recolhidas pelo gerente. Um bibliotecário-gerente ao fazer essa função será o porta-voz da instituição, que representa, para o público externo ou interno e para seus subordinados.
            E finalmente dentre a visão de Mintzberg, temos as funções decisórias que estão, intimamente, ligadas com as tomadas de decisão. O papel decisório do bibliotecário pode ser exercido em diferentes momentos do cotidiano da biblioteca. Suas decisões podem ser voltadas para o empreendimento, conciliação, alocação de recursos ou negociador.
                   O bilbiotecário deve decidir como usar os recursos da biblioteca e como os distribuir. Pode trazer ideias novas para implementar e alterar as demandas da biblioteca, ou seja, ser um empreendedor. Sua função de conciliação é excercida quando ele ameniza os conflitos existentes na biblioteca, podendo ser briga entre colegas ou conciliar a biblioteca com as pressões exercidas pelos outros órgãos da instituição. Ao ser negociador veremos o bibliotecário, negociando com os seus superiores e subordinados, com vendedores e distribuidores, entre outros.
                   As funções do bibliotecário-gerente são sempre contínuas, o planejamento envolve além de medidas de longo prazo também as de curto prazo. O ato de gerenciar uma organização não é uma tarefa fácil. O bibliotecário que tem sua biblioteca como uma organização deverá ser dinâmico, atendento de forma rápida todas as demandas que surgem. É importante desenvolver as funções gerenciais para se estar preparado para os problemas que surgem e para conseguir usar esses problemas como oportunidades, sempre visando seu usuário. Melhorar sua estrutura interna, pois isso reflete no atendimento ao usuário. E a satisfação do usuário é o ganho da organização, já que a biblioteca trabalha com bens intangíveis.



Referências
Maciel, A.C.; Mendonça, M.A.R. Funções na fase de formação, desenvolvimento e organização de coleções. In: ___. Bibliotecas como organizações. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2006.

sábado, 19 de março de 2011

Marketing da Informação

Marketing não é somente uma ferramenta que usamos para aumentar vendas ou para fazer propagandas, ele é guiado pelo produto que por si só é guiado pelo cliente. Através de marketing pode-se saber quais são seus públicos-alvos e assim elaborar maneiras de seu produto chegar até ele.
O Marketing pode ser usado tanto em instituições lucrativas quanto as não-lucrativas, pois seu objetivo não é fazer dinheiro, e sim obter a satisfação do cliente. O marketing é uma ferramenta de gestão voltado para o cliente e suas necessidades. Sendo que suas pesquisas de mercado refletem no que os potenciais clientes buscam.
Na Ciência da Informação, que disponibiliza um serviço,um bem intangível para os seus usuários é possível também usar o marketing em suas gestões. Muitos centros de informação podem aderir ao marketing, pois ele pode vir a se tornar uma ferramenta muito útil na gestão da instituição.
Segundo Amaral (2007), marketing da informação é a aplicação da filosoia de marketing para alcançar a satisfação dos públicos da organização, facilitando a realização de trocas entre a organização e o seu mercado, que se concretiza por meio de análise, do planejamento e da implementação de atividades pra criar produtos/serviços informacionais, distribui-los, definir os seus preços e as formas de sua divulgação no negócio da informação, seja no âmbito da informação tecnológica, científica, organizacional, comunitária, utilitária ou da informação para negócios.
Os centros de informações podem optar por planejamentos de marketing devido a grande ocorrência que tem surgido. Internet e outras instituições, muitas veze podem levar a comunidade de usuários a não buscar os serviços das bibliotecas como primeira opção. Com o marketing da informação, passa-se a vincular a imagem da informação como ela é. Agregando novos valores nos usuários e criando neles maior consideração pela biblioteca e, principalmente, para seus serviços.





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


AMARAL, Sueli Angelica do. Marketing na ciência da informação. Brasília: Ed. UnB, 2007.

HERRERA, Wagner. Marketing: Contextualização. 2007. Disponível em: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Marketing_Contextualizacao.htm. Acesso em: 15 mar. 2011.

terça-feira, 1 de março de 2011

Fim das Férias

Ritmo de Volta as Aulas.

Todo mundo já sentindo falta de estudar (pelo menos eu estou), sentimento que durará um mês ( em alguns casos é um dia ou uma semana).
Caro(a) leitor(a), obrigada pelas visitas durante as férias.
Depois de um 2010 cheio de atividades, vamos começar um 2011 com mais atividades ainda. Não sei se no blog, mas a vida está sempre uma correria.
Já tivemos nosso descanso e agora voltaremos a ativa.
No blog pretendo fazer postagens no máximo a cada quinzena.
Sugestões de assuntos são sempre bem-vindas.
Vou continuar mantendo o foco na biblioteconomia, para continuarmos encantando o mundo com nossa organização.


Obrigada a você que já me acompanhou até aqui.
E obrigada você que começara a me acompanhar desde agora.
Aqueles leitores que já fugiram, bem de vocês nem vou falar mais nada.



Um ótimo Março para todos.