terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Férias

Acabou o semestre e estarei com uma pequena férias até o início de fevereiro.

Desejo desde já um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo a todos os leitores.
Que Deus esteja nos abençoando no próximo ano, assim como nos abençou neste.



Até Breve!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Final do Semestre


E terminamos nosso semestre, mas não o funcionamento desse blog. Pretendo continuar postando textos sempre voltados para a área da biblioteconomia.
Posso dizer que a maior aprendizagem que esse blog me rendeu até o dia de hoje é que a informação não fica e nunca ficará presa entre quatro paredes. Uma biblioteca, arquivo ou museu não irá prender a informação lá e nem deve. A informação deve ser transmitida para o maior número possível de usuários, pois é assim que um profissional da informação pode fazer a diferença.
E a melhor maneira que temos de transmitir informação sem limites físicos é através da internet. A internet não veio para prejudicar nosso trabalho, para tirar os usuários das bibliotecas, mas ela veio para a usarmos para benefícios da biblioteca.
Podemos usa-la como marketing, como ferramente de referência, entre tantas coisas.
As mídias digitais podem e devem ser usadas para interação maior com os usuários. E para disponibilizar a informação em escala mundial.
Com a Internet nossas limitações diminuem e a informação fica a cada dia mais acessível a todos.

Convergência Digital

O que temos para buscar ou recuperar a informação?

Seria celulares, iPod, notebooks, blogs, internet, Twitter. Ou tudo isso?




As mídias se convergem. As antigas e as novas mídias se fundem em ferramentas únicas para auxiliar as pessoas a buscar as informações cada vez mais rápido.
O conceito de convergência nas mídias digitais é delas se juntarem para se implementarem e, consequentemente, aumentarem sua qualidade. A convergência é o fluxo de conteúdos nas mídias digitais.
Para a informação circular é preciso que os usuários dessa informação participem e contribuam no processo de disseminação da informação.
É preciso que as mídias interajam com seus usuários para que eles se sintam familiarizados nesses meios e passem a usá-los com mais freqüência e assim a informação terá maior divulgação e atingira mais pessoas. Nessa interação, os usuários podem se tornar produtores e os produtores usuários. Na convergência, produtos e usuários iram se mesclar no processo informacional.
Existe uma gama numerosa de mídias digitais e cada vez surgem novas. Algumas tem êxito e em outras não há sucesso.
Uma coisa que podemos ver nas mídias é seu caráter provisório, as mídias não podem se prender a estruturas físicas e devem estar sempre aptas para diversificarem.
Mas apesar de tal coisa, acredito que as mídias podem se mesclar e formarem canais eficientes de busca e recuperação da informação.
Atualmente, já temos exemplos como os aparelhos celulares com televisão, internet ou (e) rádio.
A tendência da humanidade é evoluir e assim ocorre com suas criações.
A história nos mostra como as criações humanas cada vez mais evoluíram e expandiram suas utilidades, assim como nos revela que não são todas as idéias que dão certo.
Nas mídias digitais podemos ficar com o pensamento de que elas nos são ferramentas eficientes e vale a pena usá-las, assim como vale a pena as empresas em desenvolverem seus produtos para ajudar os seus consumidores.







REFERÊNCIAS



JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, 2008. cap. 1.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Redes Sociais

Faz parte da vida dos internautas usarem Orkut, Facebook ou MySpace, mas sabemos o que esses sites são?






Esses sites são famosos exemplos de redes sociais.
As redes sociais permitem que os usuários interajam entre si, que criem grupos de discussão para trocarem informações referentes aos seus interesses.
Apesar de nesses meios circular muitos assuntos banais é inegável que também circulam informações. A maior parte das redes sociais podem ser acessadas simplesmente se fazendo uma conta para ter acesso e manter seus dados salvos.
As redes sociais estão consagradas como uma excelente ferramenta de interação social. Apesar de muitas das relações ficarem somente no meio virtual, algumas chegam a vida real.
As redes sociais possuem seus malefícios e benefícios como todas as coisas. Malefícios é que não temos certeza de com quem estamos interagindo e não podemos levar todas as informações recebidas como verdades universais. O fato de podermos nos comunicar com  pessoas de qualquer lugar do mundo é visto como um dos principais benefícios dessas redes sociais virtuais.
É preciso sempre separar o virtual do real, mesmo que o virtual ás vezes pareça muito mais real do que a realidade em si.
O profissional da informação pode usar essas redes sociais como ferramenta de trabalho. Mesmo que muitas dessas interações sejam apenas transitórias, devido a grande circulação de pessoas nelas, os profissionais da informação podem usá-las como estratégia de marketing ou sistema de referência online para atender sua comunidade de usuários.
A gama de serviços que podem ser oferecidos nessas redes sociais não tem limite, depende muito do profissional e da instituição para qual ele trabalha.


RERERÊNCIAS

AMARAL, Viviane. Redes: uma nova forma de atuar.


ARCE, Maria Vanessa Sánchez; PÉREZ, Tomás Saorín. Las comunidades virtuales y los portales como escenarios de gestión documental y difusión de información. Anales de Documentación, n. 4, 2001, p. 215-227.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Webmuseus


Com o desenvolvimento digital, as instituições estão se adaptanto a esse meio.
Um modelo de instituição são os museus. Vários museus estão disponibilizando online seus acervos, em alguns é até mostrado como numa visita guiada.
Existe até a ideia de criar um grande museu virtual que irá ultrapassar as barreiras físicas dos museus e ter acervo de museus diferentes.
Por mais que alguns acreditem que os webmuseus podem prejudicar os museus, é inegável o fato de que muitos dos acervos que estão sendo disponibilizados na internet nunca poderiam seriam conhecidos por muitas pessoas. Não podemos esquecer que não são todas as pessoas que tem condições financeiras para se deslocarem para outras localidades.
Os webmuseus permitem que as pessoas visitem museus que estão em outras cidades e até mesmo países, e não tiram o encanto de um museu de pedra e cal, como é chamado na literatura, pois eles não tem o objeto no físico e por mais que os sites descrevam as dimensões, não é a mesma coisa que vê-lo em sua frente.
Nesse post iremos visitar alguns webmuseus e comentar como foram essas visitas.


O primeiro webmuseus que visitei foi The Virtual Museum of Iraq. Ao entrar se inicia um vídeo que de forma visual mostra a localização e história do museu. E nos conduz a porta de entrada onde podemos escolher qual tipo de acervo histórico queremos ver. Podendo ser sobre a Babilônia, Sumérios, Islâmicos e Pré-Histórico. O site está na língua inglesa. A maior parte do acervo possui descrição do objeto, tem um programa que permite você explorar a peça em 3D, e um vídeo informativo sobre a peça que mostra o objeto real.
É um site bem acessível, de fácil navegação que só exige conhecimento de inglês.


Depois entrei no Museu Virtual de Arte Brasileira. O museu possui uma "sala principal" onde podemos achar as obras através do nome de seus criadores. Ao selecionar o nome de um artista, é apresentada uma de suas obras, clicando na obra podemos ver sua biografia e outras obras expostas desse artista.


O Museu da Pessoa é um museu de histórias, são disponibilizadas as biografias de diversas pessoas. Foi fundado em 1991, com mais de 200 histórias em vídeo para consulta dos usuários. O site possui uma biblioteca digital que disponibiliza teses e artigos voltados para a história e memória que é o foco dele. A maior parte dos relatos são de pessoas que são atuantes no desenvolvimento social de sua comunidade.
O site possui um índice em ordem alfabética com o nome das pessoas que tem suas biografias registradas no site.


Esses exemplos de webmuseus visitados nos mostram claramente como o museu virtual pode ter importância para os profissionais e que não pode substituir os museus físicos.
O profissional da informação ao ter de prestar informação aos seus usuários sempre verá que é importante que quanto mais ferramentas de pesquisas dominamos, maior é o leque de informação que poderemos prestar aos nossos usuários.
Nessas visitas fui até o Iraque, voltei para o Brasil dando uma espiada num museu de arte e num museu de pessoas. Além de nunca pensar que iria no Iraque, nunca pensei que veria pessoas sendo objetos em museus, elas não eram objeto, mas a histórias de suas vidas com a  importância para sua comunidade ficaram registradas ali.
E isso que é a maior vantagem do webmuseu, permitir que as pessoas tenham acesso aos acervos e conhecimento de outros lugares. Não limitanto o conhecimento a espaços físicos.