"A prática bibliotecária essencial se concretiza no instante em que o profissional se coloca como mediador entre o acervo e o público. Isso engloba o sistema de recuperação, o ambiente e, com destaque, a relação humana. É através do dialógo que se torna possível chegar ao objetivo do leitor. O bibliotecário percorre o acervo descobrindo o pensamento de quem busca. O acervo é uma metáfora do cérebro. Cabe ao bibliotecário andar pelos dois caminhos conhecendo ambos- o leitor e o acervo. Só assim um poderá ter sentido para o outro."
MILANESI, Luiz. Ordenar para Desordenar. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.